Os últimos dias foram muito legais para música em vários sentidos, mas, talvez o principal momento, foi a despedida de Ozzy Osbourne dos palcos no festival Back To The Beginning no último sábado (5). Com vários amigos convidados, o cantor se reuniu com o Black Sabbath em um estádio pela última vez. Foi lindo e emocionante na mesma medida, porque a união de várias gerações de artistas estavam lá para reverenciar essa lenda do heavy metal.
Por outro lado, uma das pautas recorrentes no giro por alguns dos portais de música era a banda The Velvet Sundown. De cara, achei que era feita por inteligência artificial (IA), mas, né, sempre é melhor esperar por pouco porque hoje em dia é muito fácil quebrar a cara com qualquer coisa. Eu não estava errado, no fim das contas.
Com pouco mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify, sempre com uma imagem feita por IA na divulgação, o grupo se transformou em um fenômeno ao atingir a marca, gerou controversa e até apareceu um relações-públicas falso, que disse ter feito isso para testar os jornalistas.
O que mais me chateia nisso tudo é essa porcaria — aliás, não ouvi e nem vou fazer isso em prol da minha própria decência — é ser a prova cabal de que música, atualmente, é apenas um pano de fundo para outras coisas. Pouquíssimas pessoas ligam se é ou não alguém de verdade tocando os instrumentos, escrevendo a letra e ralando para valer por um lugar ao sol. Quantas bandas reais e menores não terão a mínima chance de chegar em números parecidos porque quase ninguém liga?
Não tenho palavras educadas para tratar disso e só piora ao saber que São Paulo é responsável pelo maior público desse lixo artificial, sem alma e já podre desde o primeiro dia. Esse tipo de excrescência deve ser eliminado desde já só pelo tanto de água gasto para gerar essa porcaria.
Tenho uma péssima notícia: se você ouve, você não gosta de música. Isso não é gostar de música. É outra coisa.
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Notícias da semana
Segunda-feira
Após quase três décadas como baterista do Pearl Jam, Matt Cameron, em nota nas redes sociais, anunciou que deixa o posto e agradeceu pelo período.
“Depois de 27 anos fantásticos, dei meus últimos passos na bateria do poderoso Pearl Jam. Muito amor e respeito a Jeff, Ed, Mike e Stone por me convidarem para a banda em 1998 e por me darem a oportunidade de uma vida, repleta de amizades, talento artístico, desafios e risadas. Sou eternamente grato à equipe, à equipe técnica e aos fãs do mundo todo. Tem sido uma jornada incrível. Mais em breve. Agradeço a todos do fundo do meu coração”, disse.
Também em um curto comunicado, a banda agradeceu e celebrou o amigo, a quem eles conhecem há quase 40 anos.
“De um dos nossos primeiros heróis musicais nas bandas Skinyard e no poderoso Soundgarden, a tocar em nossas primeiras demos em 1990, Matt Cameron tem sido um músico e baterista singular e verdadeiramente poderoso
“Ele impulsionou os últimos 27 anos de shows ao vivo e gravações de estúdio do Pearl Jam. Foi um capítulo profundamente importante para o nosso grupo e lhe desejamos sempre tudo de bom. Sentiremos muita falta dele e ele será para sempre nosso amigo na arte e na música”.
Será?
Em publicação no Instagram, o guitarrista Ed O'Brien defendeu os colegas de Radiohead, criticados e boicotados por recentemente por declarações dúbias sobre o genocídio palestino na Faixa da Gaza. “Meus irmãos abominam o que está acontecendo em Gaza. Só porque eles não estão em todas as redes sociais ou não usam as mesmas palavras que alguns consideram necessárias não significa que não estejam genuinamente chateados e irritados com o que está acontecendo”, escreveu.
“O algoritmo alimenta a divisão, e não é um lugar em que muitos de nós nos sentimos confortáveis para expressar nossa raiva. Se você fizer isso, tudo bem, mas as pessoas precisam entender que, para muitos da minha geração, os da geração X, isso não é algo natural... Então tentamos evitar... Para mim, tudo se resume em conversar pessoalmente ou em comunidade... Tenho relutado em postar porque não quero contribuir para a dor que sinto”.
“Só porque alguns de nós optamos por não postar nas redes sociais não significa que não sintamos a dor e, mais importante, não significa ficar em silêncio neste momento... apenas escolhemos expressar isso em nossas vidas diárias de maneiras que pareçam mais significativas para nós”.
Sem tempo, irmão
Em entrevista ao jornal italiano Il Messaggero, Damon Albarn salientou que estava certo quando falou sobre o retorno do Oasis, mas não tem planos para assistir ao grupo na atual turnê. “Dois anos atrás, eu fui profético quando disse que eles fariam isso e que a estrada era plana. Você não pode pensar que dois irmãos não podem se reconciliar, mais cedo ou mais tarde. É uma coisa boa, na minha opinião”, falou.
“Não, estou literalmente muito ocupado”, afirmou, aos risos.
Boas notícias
Nos bastidores da despedida de Ozzy Osbourne dos palcos, Jack Osbourne confirmou que uma cinebiografia sobre a história do pai está bem encaminhada.
“Temos o filme a caminho e um diretor contratado [ainda não revelado], o roteiro está pronto e a Sony Studios vai produzi-lo. Vai ser cru. Não estamos medindo esforços, estamos realmente trabalhando em tudo. Se os senhores malignos de Hollywood nos derem sinal verde, poderemos começar a filmar na primavera, então talvez o filme seja lançado no verão de 2027”.
Terça-feira
Em uma boa notícia, a cantora Jessie J afirmou que o câncer de mama, detectado recentemente, não se espalhou em outras partes do corpo.
“Resultados = NÃO tenho câncer espalhado. Lágrimas de felicidade são reais. OBRIGADA pelas orações, pelo amor, pelos votos de melhoras, pela alegria e por toda a energia positiva. Ainda falta muita recuperação e mais uma cirurgia para fazer. Mas, por enquanto, é hora de gratidão”, afirmou.
Olha a cavada!
A saída de Matt Cameron do Pearl Jam começou uma onda de especulações sobre quem deve ocupar o posto. Entre novos e velhos nomes, demitidos e empregados, o nome de Dave Abbruzzese surgiu. Em uma publicação no Facebook, ele, que saiu da banda mal e não fala com nenhum integrante há 30 anos, inviabilizou qualquer chance de retorno.
“O fato de eu não ter tido contato pessoal com nenhum deles me leva a crer que as coisas estão muito profundas e geladas para haver qualquer reconexão ou reconciliação. Isso é uma vergonha e me entristece profundamente. Sei que poderia e teria muito a contribuir se o chamado chegasse, mas, infelizmente, não vejo isso acontecendo”, publicou.
“Minha bateria e minha paixão por dar o meu melhor continuam tão poderosas quanto sempre. Desejo que o Pearl Jam continue tendo sucesso e espero que chegue o dia em que possamos nos conectar novamente em algum nível. Dito isso, peço que parem de me enviar mensagens pedindo e me dizendo para entrar em contato com a equipe deles. Agradeço e entendo seu desejo de ver o que pode sair dessa reunião musicalmente. Eu estaria mentindo se dissesse que não estou curioso”.
Que legal!
Em entrevista ao podcast The Stage Left, o guitarrista Daisy Spencer contou que a cantora Olivia Rodrigo pagou do próprio bolso para toda equipe fazer terapia ao longo da última turnê.
“Eu nunca passei por nada parecido. E isso reacendeu a importância da terapia para mim, porque eu estava meio que em um estado de abandono por muito tempo. Então, de repente, eu tinha esse recurso gratuito de terapeutas incríveis, e eu o utilizava ao máximo. Eu ia, sabe, uma vez por semana, uma vez a cada duas semanas, sempre que podia. E mesmo nas horas vagas, ainda tínhamos acesso a esse recurso”, revelou.
“Honestamente, essa foi uma das coisas mais legais que já aconteceram em turnê. Não se ouve muito falar disso. Foi a coisa mais legal de todas.”
Quarta-feira
Para Goldmine Magazine, o vocalista e guitarrista Jakko Jakszyk confirmou que o King Crimson trabalha em um novo álbum de inéditas, o primeiro desde “The Power To Believe”, de 2003.
“Neste momento, estamos gravando um álbum de estúdio do King Crimson. Quando isso vai sair, em que formato ou como, isso está além do meu escopo. Mas sim, temos feito isso aos poucos. Estou gravando com a intenção de lançar em algum formato em algum momento. Mas quem sabe quando?”, revelou.
O trabalho trará a atual formação que, além dele, conta com Robert Fripp, Mel Collins, Tony Levin, Pat Mastelotto, Gavin Harrison e Jeremy Stacey.
Bonito
Bill Ward se emocionou bastante com a despedida de Ozzy Osbourne dos palcos e escreveu uma bonita mensagem nas redes sociais agradecendo e celebrando o acerto do evento. “Preparando uma terceira mala para voltar aos Estados Unidos. Os apertos de mão, os abraços e as palavras gentis de outros músicos ainda estão presentes na minha memória. Eles ressaltam o quanto sentimos falta uns dos outros”, escreveu.
“Obrigado a Tony, Geezer e Oz, às equipes, a todos que nos ajudaram e, o mais importante, aos metaleiros e metaleiros que se uniram tanto e deram seu amor com tanto entusiasmo”.
Força!
Em passagem pelo podcast Khloé in Wonder Land, de Khloé Kardashian, Dolly Parton revelou que não consegue mais compor desde a morte do marido e não sabe quando volta. “Meu marido faleceu há três meses... Há várias coisas que eu queria começar, mas não consigo. Vou começar mais tarde, mas estou tendo ideias tão maravilhosas e lindas. Mas acho que não vou terminar”, disse.
“Não posso fazer isso agora, porque tenho tantas outras coisas para fazer e não posso ficar emotiva. Mas eu componho outra coisa, se vier. Então, estou apenas dando um tempo”.
Quinta-feira
Chuck D, do Public Enemy, defendeu o duo Bob Vylan, envolvido em uma grande controversa durante a apresentação no Glastonbury, em entrevista ao The Independent. “Quando as pessoas dizem morte a um país, não estão dizendo morte a um povo. Estão dizendo morte ao imperialismo, morte ao colonialismo. Bob Vylan não tem tanques. Eles estão usando palavras para dizer que algo precisa acabar”.
“Você não pode matar ninguém com uma guitarra ou um microfone, mas pode matar alguém com um drone e um tanque de guerra. Temos que ser capazes de lutar pela paz e pelo amor por todos os meios necessários.”
Parabéns!
Ao completar 50 anos na quarta-feira (9), Jack White foi surpreendido com um presente: um smartphone. Em publicação nas redes sociais, ele “celebrou” o aparelho dado pela esposa.
“Agora sou o relutante dono de um celular pela primeira vez na minha vida. Venho dizendo que meus dias estavam contados há anos, não consigo ouvir música no meu carro, não consigo estacionar sozinho por causa de QR codes, etc. etc., e acho que Olivia [Jean] decidiu ser gentil e me tirar (e a todos os meus entes queridos) do meu sofrimento! Pensei que, se conseguisse chegar aos 50 anos pelo menos sem nunca ter tido um, poderia me orgulhar de mim mesmo, e estou", escreveu.
Deu tudo certo
Em uma longa entrevista para o programa Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM, Tony Iommi contou alguns detalhes da reunião do Black Sabbath na despedida de Ozzy Osbourne.
“Bem, tem sido estressante nos últimos meses, pensando bem. E começamos a ensaiar há um mês. Mas nunca se sabe até o dia. Quer dizer, não tocávamos em um palco grande com o [baterista] Bill [Ward] há 20 anos, então fiquei me perguntando o que ia acontecer. Mas deu tudo certo”.
“Nós definimos o que tocaríamos, quais músicas tocaríamos. Era realmente uma questão de quanto tempo o Ozzy conseguiria fazer aquilo, na verdade, porque não sabíamos — com ele fazendo o próprio set, o que eu disse a ele que não achava que devesse fazer, porque não queria ele esgotado antes de vir conosco. Mas ele não fez isso, e fez o seu próprio set. Acabamos fazendo quatro músicas, das quais deixamos de lado seis ou sete. Mas deu certo, tocamos quatro. Então, tudo bem”.
“Sou um pouco perfeccionista, mas eles só conseguem tocar o que podem, e não se pode esperar mais nada. Estamos na casa dos setenta, então só podemos tocar até certo ponto. E esperar perfeição de todos é simplesmente impossível no momento. Mas eles fizeram o que podiam fazer, e todos ficaram satisfeitos”.
Notas curtas
“Coração Partido”, versão do grupo Menos é Mais para “Corazón Partío”, foi a música mais tocada no Brasil no primeiro semestre. “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim”, parceria de Oruam, Zé Felipe, Mc Tuto, ficou com o segundo lugar e “Fui Mlk”, de Nilo, Dj Di Marques & Mc Paiva Zs foi a terceira, tirando o sertanejo das principais posições pela primeira vez em sete anos. As informações são do Pro-Música;
“On the Road to Findout: Greatest Hits”, de Yusuf/Cat Stevens, sai em 5 de setembro e acompanha o lançamento do livro de memórias chamado “On the Road to Findout”;
Ozzy Osbourne anunciou um novo livro de memórias, “Last Rites”, com lançamento marcado para 7 de outubro. O trabalho traz o relato do cantor sobre os problemas de saúde recentes, os últimos momentos da carreira e relembra alguns dos amigos que já morreram, como John Bonham, baterista do Led Zeppelin, e Lemmy Kilmister, do Motörhead;
“Live In America”, álbum do A Certain Ratio de 1985, ganha uma nova edição remasterizada em CD, vinil e no digital para celebrar os 40 anos. Uma edição limitada em cassete também será disponibilizada;
Com 18 LPs ou 13CDs, “I Can’t Give Everything Away (2002-2016)”, novo box de David Bowie, será lançado em 12 de setembro. Além dos álbuns de estúdio, EPs, outtakes, apresentações ao vivo e mais estão no pacote;
Chamado “Oasis: Complete Studio Album Collection”, o novo box da banda liderada por Liam e Noel Gallagher será lançado em 22 de agosto. O trabalho traz todos os álbuns de estúdio da banda e “The Masterplan”, o disco de lados B;
Woozi e Hoshi, integrantes do SEVENTEEN, começam a cumprir o tempo obrigatório no exército sul-coreano nos dias 15 e 16 de setembro, respectivamente;
Clube Três Selos-Rocinante, fruto da parceria entre Três Selos e a Fábrica Rocinante, inicia os trabalhos com uma edição em vinil de “Refazenda”, de Gilberto Gil. O trabalho celebra 50 anos do lançamento em 2025. Clique aqui para mais informações;
O Back to the Beginning, festival de despedida dos palcos de Ozzy Osbourne, arrecadou quase US$ 200 milhões para três organizações que ajudam crianças carentes. Foram 40 mil pessoas in loco e quase 6 milhões online;
“DEVO”, documentário dirigido por Chris Smith que abriu a edição do ano passado do In-Edit Brasil, foi comprado pela Netflix e entra na plataforma em 18 de agosto nos Estados Unidos;
“The Year of the Radical Romantics”, novo disco ao vivo do Fever Ray, será lançado em 25 de julho pela gravadora Mute;
Lorna Clarke, diretora de música da BBC, pediu demissão após a controversa apresentação do duo Bob Vylan no Glastonbury;
O Dear Rouge segue os passos do Deerhoof e também retirou todo catálogo do Spotify ao saber que o CEO Daniel Ek vendeu ações da plataforma para investir em uma start up que desenvolve tecnologia com IA para armas;
A dupla Bob Vylan, impulsionada pela apresentação considerada polêmica no Glastonbury, viu o álbum “Humble As The Sun” (2024) de volta à parada do Reino Unido. No momento, o trabalho é o disco de hip-hop mais ouvido na ilha.
Negócios
O SoundCloud firmou uma parceria com a empresa elasticStage para permitir que artistas vendam vinil sem custo inicial e sem exigência de pedido mínimo. Basta preencher uma inscrição e entrar na fila. É possível enviar direto da plataforma, adicionar créditos e enviar artes;
Um grupo de mais de 200 representantes de gravadoras independentes se opôs à proposta de aquisição da Downtown Music pelo Virgin Music Group por US$ 775 milhões em uma carta enviada para Comissão Europeia, responsável por vetar ou não a compra. Segundo eles, a Universal, dona da Virgin, aumentaria muito o poder de mercado com relação aos pequenos concorrentes;
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Billy McFarland anunciou que a venda da marca Fyre Fest não aconteceu e está aberto para fazer negócio, inclusive no eBay — é sério.
Justiça
Taeil, cantor e ex-integrante do NCT, foi condenado a três anos e meio de prisão por agredir sexualmente uma turista embriagada em junho de 2024 com outros dois homens. As informações são do The Korea Times;
Mais de um ano após entrar na justiça contra Kanye West por assédio sexual, quebra de contrato e demissão injusta, a ex-assistente Lauren Pisciotta entrou com uma nova ação que inclui perseguição, agressão sexual, tráfico sexual e cárcere privado. É a segunda vez que ela acrescenta fatos ao processo.
Turnês e festivais
Bob Dylan faz 13 shows por Reino Unido e Irlanda entre 7 a 25 de novembro;
O Tomorrow X Together agendou oito apresentações nos Estados Unidos entre os dias 9 de setembro e 2 de outubro;
Hopscotch Festival terá Earl Sweatshirt, Godspeed You! Black Emperor e Built To Spill entre as atrações. O evento acontece de 4 a 6 de setembro. Clique aqui para mais informações;
Imparável, Paul McCartney começa uma nova turnê pelos Estados Unidos em 4 de outubro;
O festival Carousel Ball confirmou o Goo Goo Dolls como uma das atrações principais. O evento acontece em 11 de outubro e toda arrecadação será para ajudar no desenvolvimento de pesquisas da prevenção e cura da diabetes tipo 1;
O primeiro show do Rocket no segundo semestre acontece em 27 de outubro, no início de uma nova rodada de apresentações que vai até 22 de novembro;
O Baroness extendeu a nova turnê pelos Estados Unidos até 27 de setembro;
Após ter o retorno frustrado por conta da pandemia, o Format confirmou três apresentações para 27 e 30 de setembro e 10 de outubro;
A Place to Bury Strangers, Bufo Borealis e Retrato & Oruã são as atrações da segunda edição do Massari Fest, marcado para acontecer em 14 de setembro, em São Paulo, Fabrique Club, para comemorar os 61 anos de Fábio Massari. Clique aqui para mais informações;
Em turnê sem banda de apoio pela primeira vez, Raphael Saadiq começa a nova empreitada em 7 de setembro;
Em 16 de setembro, o Carcass começa uma nova leva de apresentações que só termina no dia 2 de outubro;
Lucinda Williams faz oito shows, um no Canadá e sete nos Estados Unidos, entre 25 de setembro e 10 de outubro;
Blood Orange começa a parte final dos shows de 2025 em 21 de setembro, em San Francisco, na Califórnia. Ele segue por Canadá, Estados Unidos e Europa até 30 de novembro;
Seis anos após a última turnê, o Rapture retorna com uma série de apresentações que começam em 16 de setembro e segue até 23 de novembro;
Stereophonics confrmou nove apresentações em dezembro, no Reino Unido;
Por conta de uma hemorragia vocal, Sam Fender cancelou uma série de shows na Europa. Não há data para o retorno;
Por problemas relacionados ao visto de trabalho, o grupo TEKE::TEKE cancelou toda turnê pelos Estados Unidos, agendada para começar na próxima semana;
As bandas GENN, Hero In Error e The Scratch anunciaram a saída do Radar Festival após a pressão para retirada do duo Bob Vylan do line-up.
Na agenda
1º de agosto: “The Starrr Of The Queen Of Life”, de Debby Friday;
15 de agosto: “Cleaning Out The Empty Administration Building”, de Ross J. Farrar;
22 de agosto: “Psychic Lessons”, de Anand Wilder; “private music”, do Deftones;
29 de agosto: “Mac OS X 10.11”, do Google Earth; “Hear As The Mirror Echoes”, de herbal tea;
4 de setembro: “God's Favourite EP”, do Georgia Maq;
5 de setembro: “Joy In Repetition”, do Hot Chip;
12 de setembro: “Unreal”, de Legss; “Broken Homes and Gardens”, de Michael Hurley; “Future Fortune”, do Restraining Order; “Exinfinite”, de Munky;
17 de setembro: “Tuesday Paper Club”, de Brògeal;
19 de setembro: “i saw you in paradise”, do Former Champ; “Altar”, do NewDad; “Come Back Down”, do Total Wife;
26 de setembro: “Neon Grey Midnight Green”, de Neko Case; “Getting Killed”, de Geese; “Hillbilly Ragas”, de Richard Bishop; “Getting Killed”, do Geese; “Piebald EP”, do Grumpy; “Purity Ring”, do Purity Ring;
3 de outubro: “Idlewild”, de Idlewild; “R Is For Rocket”, do Rocket; “The Spiritual Sound”, do Agriculture; “Laguna Road”, do Haerts;
10 outubro: “Feels Like Hell”, do Weakened Friends; “Belong”, de Jay Som;
17 de outubro: “All Systems Are Lying”, do Soulwax;
24 de outubro: “Is It Too Late To Freak Out?”, do Low Girl; “The End”, do Mammoth;
31 de outubro: High Walllow & Supermoon Songs, de Saintseneca.
Lançamentos
Wet Leg
Clipse
Gwenno
Burna Boy
Gina Birch
Open Mike Eagle
Fuubutsushi
Tony Njoku
Barry Can't Swim
Allo Darlin'
Autocamper
Mike Polizze
Jessica Winter
Circling Sun
Half Japanese
Mark Stewart
Jamie Paige
Born of Osiris
Kokoroko
Goon
Calva Louise
Bring Me The Horizon
Ólafur Arnalds & Talos
Ali Shaheed Muhammad, Dom Salvador & Adrian Younge
Disembodiment
Mark Stewart
Décryptal
Symphobia
Poor Creature
TWICE
ATEEZ
Wado
Veja também:
É hora de usar os espaços públicos de cultura
Quem é inscrito na newsletter viu que trabalhei intensamente no In-Edit Brasil, festival de documentários musicais. Ao longo de dez dias, vi ao menos dois filmes por dia e escrevi sobre todos eles, mas esse texto não é um rescaldo ou algo do festival. Quero falar do uso dos aparelhos públicos de cultura.
Hoje tem newsletter #6
A semana está corrida por conta do In-Edit Brasil, festival de documentários musicais, que encerra no domingo (22). Como voceês viram, estou mandando os textos da cobertura por aqui e gostaria de agradecer a todos que estão tirando um tempinho para ler as edições. Tudo é feito com muito carinho, empenho e com dinheiro do meu próprio bolso, então tento f…
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Bom final de semana a todos!